Tecnologias de Informação e Comunicações

29 setembro 2006

Notas Soltas - ASAE efectua operação "Pirataria Informática"

ASAE efectua nova operação contra " pirataria informática"
22 Set 2006

INFORMAÇÃO À IMPRENSA
ASAE EFECTUA NOVA OPERAÇÃO CONTRA “PIRATARIA INFORMÁTICA”

A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE), efectuou ontem, quinta-feira, dia 21 de Setembro, uma nova operação de fiscalização visando a reprodução, comercialização e utilização ilegal de programas de computador que atentam contra os titulares dos direitos de autor e desvirtuam os mecanismos da concorrência leal entre os vários agentes económicos.

Esta OPERAÇÃO CHIP II foi especialmente dirigida à detecção do ilícito criminal de “Reprodução ilegítima de programa protegido”.

Nesta segunda operação de combate à pirataria informática, 21 brigadas da ASAE inspeccionaram 22 operadores públicos e privados tendo instaurado 4 processos-crime por reprodução ilegítima de programas de computador.

No Norte do país foi feita uma notificação a um operador para a apresentação de licenças relativas a 300 programas instalados em 75 computadores.

No Centro apreenderam-se 9 computadores, e 16 programas ilícitos. Na região de Lisboa e Vale do Tejo foram apreendidos 4 servers, 17 computadores e 22 programas ilegais.

INFO 78.2006

ASAE combate "pirataria informática"
15 Set 2006

INFORMAÇÃO À IMPRENSA
ASAE COMBATE “PIRATARIA INFORMÁTICA”

A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE), efectuou hoje, sexta-feira, dia 15 de Setembro, uma operação de fiscalização visando a reprodução, comercialização e utilização ilegal de programas de computador que prejudicam os titulares dos direitos de autor e desvirtuam os mecanismos da concorrência leal entre os vários agentes económicos.

Esta OPERAÇÃO CHIP foi especialmente dirigida à detecção do ilícito criminal de “Reprodução ilegítima de programa protegido”.

Dezanove brigadas da ASAE inspeccionaram 25 operadores públicos e privados tendo instaurado 5 processos-crime por cópia ilegal de programas informáticos.
Verificou-se uma taxa de incumprimento de 20 %.

No Norte do país foram apreendidos 4 computadores. No Centro apreenderam-se 3 computadores, 39 CD’s com programas vários e um FotoShop 2004. Na região de Lisboa e Vale do Tejo foram apreendidos 29 computadores e 59 programas ilegais. No Alentejo foram apreendidos 6 computadores, 2 programas Auto Cad e 2 Project 2002.

O valor das apreensões cifra-se em 50.500,00 €.

INFO 76.2006

Notas Soltas - versão Beta do Ubuntu 6.10 “Edgy Eft”!!

“29 de setembro de 2006

Temos o prazer de anunciar a versão Beta do Ubuntu 6.10 code name “Edgy Eft”!!

O desenvolvimento, como sempre, é insano e descontrolado, e este beta contém as versões mais actuais dos softwares livres e de código aberto mais populares.

Dentre as melhorias, em relação ao Dapper, podemos citar:

Upstart - Novo sistema de carregamento (init) que proporciona um boot até 50% mais rápido;

Artwork - Nova USplash, wallpaper, tema, sons… e todo o eye candy próprio do Ubuntu;

Gnome 2.16 - A versão mais bonita e polida do ambiente desktop mais amável do mundo;

Novas aplicações padrão: Agora o F-spot , Tomboy, Orca e Baobab vem instalados por padrão;

Evolution 2.8 - Melhor suite de e-mail/notícias/agenda disponível para Linux, agora em sua ultima versão;

Firefox 2.0 - O beta2 do navegador com muitas melhorias e novos recursos;

OpenOffice 2.0.4 - Ainda pesado, mas cada vez melhor;

Gaim 2.0 - Beta3 do cliente de mensagem instantânea multi-protocolo;

E muito, muito mais!

Uma versão beta é uma versão de testes e considerada instável, por tanto o uso em máquinas de produção não é aconselhado. Mas se você gosta de fortes emoções, para atualizar seu dapper para edgy, hoje mesmo, basta;

gksu "update-manager -c -d"

Se você quer fazer uma instalação limpa, baixe as imagens iso em um dos links:

http://releases.ubuntu.com/6.10/

Para maiores informações e anúncio oficial:

https://wiki.ubuntu.com/EdgyEft/Beta
https://wiki.ubuntu.com/EdgyBetaAnnouncement”

28 setembro 2006

Alertas - Vulnerabilidade PowerPoint

Sistemas Operativos Implicados: Windows XP/NT/2K/Me/98/95
Aplicações Implicadas: Indefinido

Vulnerabilidade Microsoft PowerPoint pode ser explorada por actos maliciosos para controlo do sistema de um utilizador.

I. Sumário

Foi reportada uma vulnerabilidade no Microsoft PowerPoint, que pode ser explorada por actos maliciosos para assumir o controlo do sistema de um utilizador.

A vulnerabilidade acontece devido a um erro não especificado no processamento de documentos PowerPoint que incluam strings mal-formadas. Esta pode ser explorada para corromper a memória do sistema, o que poderá permitir a execução de código arbitrário assim que um documento PowerPoint malicioso seja aberto.

Devido a esta vulnerabilidade estar a ser activamente explorada, e ainda não existir update da Microsoft, é recomendado que não abra documentos Office de fonte não confiável.
II. Referências

Alertas - Vulnerabilidade Microsoft IE ActiveX

Sistemas Operativos Implicados: Windows XP/NT/2K/Me/98/95
Aplicações Implicadas: MS Internet Explorer

Vulnerabilidade no ActiveX e Internet Explorer poderá permitir que um atacante tome controlo do seu computador.

I. Sumário

Uma vulnerabilidade no ActiveX e Internet Explorer poderá permitir que um atacante tome controlo do seu computador.

Até ao momento não foi lançado nenhum update pela Microsoft para esta vulnerabilidade.

II. Descrição

Um atacante poderá explorar a vulnerabilidade num ActiveX control, convencendo um utilizador a visitar um web site com o Internet Explorer, a partir desse ponto o atacante poderá efectuar qualquer acção com os privilégios do utilizador, incluindo a instalação de software malicioso e acesso a informação pessoal sensível.

III. Solução

Até que uma actualização esteja disponível, considere as seguintes boas práticas:

• Desactivar o ActiveX
• Ao desactivar o ActiveX vai prevenir a exploração desta e outras vulnerabilidades associadas a ActiveX.
• Instruções para desactivar o ActiveX podem ser encontradas nos seguintes links:

"Securing Your Web Browser"
"Improve the safety of your browsing and e-mail activities"

Não siga URLs não solicitados, incluindo URLs recebidos por correio electrónico, MSN, fóruns, ou canais IRC.

IV. Referências
US-CERT

http://www.us-cert.gov/cas/alerts/SA06-270A.html

Fonte: US-CERT
28 de Setembro de 2006 - 10:35:17

Ubuntu - Versões e Números de Lançamento

Versões e Números de Lançamento

“O esquema de numeração das versões do Ubuntu é baseado na data que nós lançamos uma versão da distribuição. O número da versão vem do ano e mês do lançamento invés de reflectir a versão actual do software.

Nosso primeiro lançamento (Warty Warthog) foi em Outubro 2004 então sua versão foi 4.10. Esta versão (Dapper Drake) foi lançada em Junho 2006, portanto sua versão é 6.06 LTS."

Protecção e Suporte

O Ubuntu é mantido por uma comunidade que está crescendo rapidamente. O projecto é patrocinado pela Canonical Ltd. [http://www.canonical.com], uma companhia fundada por Mark Shuttleworth.

A Canonical Ltd também patrocina um número de outros projectos de software de Código Aberto, sobre os quais mais informações podem ser encontradas no site da Canonical [http://www.canonical.com].

Fonte: Guia do Desktop Ubuntu
Copyright © 2004, 2005, 2006 Canonical Ltd. e membros do Projecto de Documentação do Ubuntu.

Versões em HTML e PDF deste manual estão disponíveis online no site de DocumentaçãoUbuntu [
http://help.ubuntu.com].

Download [
http://www.ubuntu.com/download] do site do Ubuntu.

O Contador passou pelo 3000...

Tudo começou em meados de Março e, ontem, passamos pelos 3000 visitantes (eu sei, não descontei as minhas vindas! – Ok, devemos estar a chegar aos mil visitantes.).

Não sendo motivo para assinaláveis festejos mas justificasse, na minha opinião, esta nota de agradecimento a todos aqueles que contribuiriam para este blog.

Os vossos comentários, sugestões e opiniões são sempre um eco valioso.

Continuemos…

João Dias de Carvalho

27 setembro 2006

Alerta - Actualização Msft Crítica

MICROSOFT ADIANTA ACTUALIZAÇÃO E CORRIGE FALHA EM NAVEGADOR

Empresa de segurança Sophos afirma ter identificado pelo menos três códigos maliciosos que tiram proveito desta falha de segurança.

A Microsoft antecipou sua correcção mensal de falhas de segurança e divulgou, nesta terça-feira (26), uma actualização para usuários de diversas versões do sistema operacional Windows.

Segundo a empresa, a falha de segurança "crítica" relacionada ao navegador Internet Explorer permite que pessoas mal-intencionadas controlem o computador remotamente.

O anúncio desta terça adianta em duas semanas a correcção feita mensalmente pela empresa -- ela acontece na segunda terça-feira do mês e, por isso, estava marcada para o próximo dia 10.

“A Microsoft disponibilizou a actualização depois de descobrir que piratas virtuais estavam explorando a falha”, afirmou Graham Cluley, consultor da empresa de segurança Sophos. “Os usuários devem baixar a correcção assim que possível, para garantir sua protecção”, aconselhou o especialista.

A Sophos afirma ter identificado ao menos três códigos maliciosos que utilizam esta falha de segurança para invadir computadores.

Fonte: http://g1.globo.com/Noticias/Tecnologia/0,,AA1287316-6174,00.html
Actualizado em 26/09/2006 - 20h07m

26 setembro 2006

Ubuntu - O Desktop

Ubuntu - O Desktop

Regressamos ao Ubuntu, para falar sobre o seu ambiente de desktop padrão que é o GNOME [http://www.gnome.org/], uma das principais plataformas de desenvolvimento e suite de desktop para UNIX e Linux.

Um outro líder do desktop Linux é o KDE [http://www.kde.org/]. O projecto Kubuntu [http://www.kubuntu.org] oferece aos utilizadores do Ubuntu uma alternativa ao desktop padrão do GNOME.

Graças ao esforço da equipa do Kubuntu, os utilizadores do Ubuntu têm agora a capacidade de instalar e usar o desktop do KDE de forma fácil em seus sistemas.

Para conseguir uma instalação operacional do Kubuntu em uma instalação do Ubuntu, instale o pacote kubuntu-desktop. Uma vez que kubuntu-desktop esteja instalado, poderá escolher entre um ambiente de desktop do GNOME ou KDE.

Web site oficial da distribuição: http://www.ubuntu.com/
Site da Comunidade PT Ubuntu: http://www.ubuntu-pt.org/
Wiki em português: http://www.guiaubuntupt.org/wiki/index.php/Main_Page
Fórum da comunidade de língua portuguesa: http://ubuntu.linuxval.org/

Repositórios de imagens ISO em território nacional (tráfego nacional):

ftp://ftp.rnl.ist.utl.pt/ubuntu-releases/
http://darkstar.ist.utl.pt/ubuntu/
http://glua.ua.pt/mirrors/ubuntu/
ftp://neacm.fe.up.pt/pub/ubuntu/
http://neacm.fe.up.pt/pub/ubuntu/
http://ubuntu.bunk3r.org/
http://ubuntu-pt.info/
ftp://ftp.rnl.ist.utl.pt/xubuntu/

Experimentem e depois digam-me alguma coisa.

Fonte: Guia do Desktop Ubuntu
Copyright © 2004, 2005, 2006 Canonical Ltd. e membros do Projecto de Documentação do Ubuntu.

Versões em HTML e PDF deste manual estão disponíveis online no site de DocumentaçãoUbuntu [
http://help.ubuntu.com].

Download [
http://www.ubuntu.com/download] do site do Ubuntu.

25 setembro 2006

Notas Soltas - Especialistas traçam quadro negro para a Internet em 2020

«Tecnoterroristas», drogados virtuais e um planeta ligado pela Internet, é assim que os especialistas inquiridos pelo Instituto Pew e pela Elon University vêem a Internet dentro de uma década.

Dos 742 peritos entrevistados, 58% concorda que em 2020 vão existir grupos anti-tecnologia e alguns vão recorrer ao terrorismo para impedir a evolução.

Os especialistas em Internet e Educação descrevem este grupo de risco, referindo que «cada época tem uma pequena percentagem de pessoas que se penduram a um passado em que a tecnologia era pouco presente, em que as pessoas eram auto-suficientes e tinham necessidade de pouco para viver».

Quanto a uma ligação universal do mundo, 56% dos inquiridos acredita que a Internet vai estar difundida nos quatro cantos do planeta, contra 43% que se mostra menos optimista.

Por outro lado, 49% (contra 46%) considera que a «violação» de privacidade é uma ameaça destrutiva e que o mundo virtual vai trazer novos tipos de dependência, os drogados online.

Fonte: Diário Digital 25-09-2006 9:43:48

24 setembro 2006

Notas Soltas - Lançado o Linux XP Desktop 2006 – A Microsoft não faria melhor!

“Se eu acreditasse em teorias conspiratórias diria que essa distribuição foi financiada pela Microsoft para todo mundo poder falar mal do Linux.

Segundo o site Desktop Linux, esse abacaxi é derivado do Fedora, e usa uma versão customizada do Gnome. O site oficial tem um ar de Microsoft perfeito para enganar os incautos.

Eles se dão ao requinte de anunciar compatibilidade total com Windows, dizendo com todas as letras:

- Precisa do Internet Explorer ou outra aplicação do Windows? Apenas instale e execute sob o Linux XP Desktop.

O Linux XP joga fora todo o árduo trabalho de tornar o Linux uma plataforma mais amigável mas de personalidade própria, e o transforma em uma mera cópia do Windows XP, chegando ao requinte de copiar até os ícones. Copiaram outras coisas do Windows, também:

- Removeram a diversidade; ao invés de 3, 4 programas alternativos, como Instant Messengers, disponibilizam um só.

As actualizações de segurança, que aparecem quase todo dia no sites das distribuições responsáveis, no caso do Linux XP são, nas palavras do site oficial, "infrequentes", "uma a cada várias semanas", eles preferem pacotes cumulativos, ao invés das actualizações diárias. Bom, muito bom. Inventaram o Service Pack para Linux.

OpenOffice? Muito trabalho, se quiser que baixe, não vem no CD.

Se quiser, há um trial (sim, Virgínia, um trial de Linux. Isso soa errado para vocês também?) no site, e o CD custa US$48,48. Se você fizer só o download, o custo do serial fica em US$39,99.

Infelizmente o servidor oficial de download está relacionado como "sobrecarregado.

Lento, muito lento". Há alguns mirrors, mas o único site para download listado como "rápido" é o MadTux, que cobra pelo download.

GNU/GPL? Com certeza, mas você só tem UM servidor onde as fontes são (em teoria) disponibilizadas, está marcado como "sobrecarregado. Lento, muito lento" e nos últimos cinco minutos não deu sinal de vida. Muito conveniente.

Fuja desse abacaxi, ele não faz nenhum bem a nenhum dos envolvidos, e mesmo o mais empedernido utilizador de Windows ficaria melhor servido com um Linux decente.”

Fonte: Desktop Linux

22 setembro 2006

Notas Soltas - Netcabo elimina limites de tráfego nas ofertas de 4 e 8 Megas

A Netcabo aboliu os limites de tráfego para as ofertas de 4 e 8 Mbps até 31 de Março do próximo ano. A iniciativa, que prevê a manutenção do preço, deverá permitir um aumento de 15 a 30 por cento no nível de adesões aos serviços de Internet do ISP ao longo dos próximos meses, embora a empresa sublinhe que a campanha tem um foco importante nos clientes actuais.

Os 300 a 350 mil clientes actuais da Netcabo tinham desde o início de Setembro 30 e 60 GB de tráfego internacional incluído nos pacotes de 4 e 8 Mbps, respectivamente, resultado de um upgrade efectuado pela empresa que também já tinha eliminado os limites ao tráfego nacional.

As mensalidades fixavam-se nos 35,59 euros para o pacote de 4 Mbps e nos 45,86 euros para o pacote de 8 Mbps, preços que se mantêm.

A promoção é válida desde já para os utilizadores existentes e para novos utilizadores que adiram ao serviço até 31 de Outubro. A partir de 1 de Abril de 2007 a Netcabo volta a limitar o tráfego. Os utilizadores que pretendam manter-se sem limites de tráfego têm a possibilidade de o fazer pagando mais 7,50 euros mês.

Pedro Leitão, administrador da TV Cabo, sublinhou que ao longo do último ano e meio a empresa vem procedendo a um conjunto de reformulações no seu sistema que a prepararam para dar melhor suporte ao portfólio de 1,5 milhões de clientes actuais.

Uma das áreas de intervenção foi o sistema de apoio ao cliente que terá melhorado significativamente os tempos de resposta (em média 6 segundos para o atendimento) e apostado em novas áreas de atendimento especializadas.

Para já apenas 15 por cento dos clientes da Netcabo consomem tráfego para além dos limites incluídos nos pacotes, uma percentagem que a empresa espera ver crescer. Sempre que existem promoções ao nível do tráfego os consumos aumentam, sublinhou também Pedro Leitão.

O lançamento da nova oferta é acompanhado de uma campanha publicitária que mereceu um investimento de 4 milhões de euros.

Fonte: 2006-09-19 17:56:00 - Casa dos Bits

Notas Soltas - Domínio .pt completa 15 anos de existência

O domínio de topo .pt está a assinalar 15 anos de existência. A data comemora-se no ano em que foram atingidos os 100 mil domínios, num processo de evolução que tem sido lento e pautado por diversas alterações que flexibilizaram as regras de registo e adequaram os preços à procura.

A primeira grande remodelação do milénio teve lugar em 2001 quando o .pt passou a contar com um conjunto de sub-domínios que abriram caminho aos registos em net.pt, gov.pt, org.pt, edu.pt, int.pt, publ.pt, com.pt e nome.pt, depois de um investimento de 150 mil euros da Fundação para a Computação Cientifica Nacional em novo software de gestão do serviço de administração de domínios.

A mudança foi acompanhada da introdução de regras de registo mais flexíveis e da introdução da possibilidade de registos online, como aliás já acontecia com outros domínios de topo como o .com, .net. ou .org. No campo dos sub-domínios .pt - criados como uma alternativa mais simples e menos burocrática ao .pt - foi o com.pt a inaugurar a possibilidade de registo online.

Na mesma altura passa a ser possível a utilização de nomes genéricos com um mínimo de três caracteres que podem ser apenas algarismos. Mantém-se a obrigatoriedade de registo da marca para o pedido de nomes de domínio e reintroduz-se a taxa de submissão.

Pelo registo passa a ser necessário pagar 29 euros, apenas não aplicáveis ao com.pt e pela sua manutenção 58 euros cobrados de dois em dois anos.

Domínio .pt atinge marca dos 20 mil registos em 2001.

Na segunda metade de 2001 o .pt atinge a marca dos 20 mil domínios, num crescimento de 40 por cento face ao ano anterior, impulsionado pela adesão ao sub-domínio com.pt que na altura concentrava 1700 registos, já efectuados online. Até 2004 o com.pt acumulou 2649 registos, metade protagonizados por entidades estrangeiras, tornando-se o mais popular dos sub-domínios .pt.

A FCCN reconhecia que a simplicidade do processo de registo e a multiplicidade de meios de pagamento disponíveis eram factores decisivos para um crescimento que não sendo rápido se mantinha constante. Mesmo assim a fundação avançou durante esse ano com uma campanha de divulgação do com.pt por considerar que muitos dos potenciais interessados ainda não teriam conhecimento das regras de registo mais simples em vigor para o com.pt.

Antes disso, o "rebentamento da bolha", no fim da década de 90, teve impacto negativo no ritmo de crescimento dos registos de domínio que mantiveram índice positivo mas abrandaram, ressentindo-se deste período menos positivo para os projectos de Internet, como reconhece Pedro Veiga, presidente da FCCN.

O responsável lembra que a quebra foi ainda mais sentida porque se seguiu a anos de desenvolvimento mais acelerado. Até 1995 o registo de domínios evoluiu de forma lenta, mas a partir dessa data "começaram a surgir mais ISPs que impuseram um desenvolvimento mais rápido", relata Pedro Veiga lembrando o nascimento da Telepac a meio da década de 90.

Já em 2005 a FCCN assina 18 novos acordos com registars estrangeiros para facilitar o registo em .pt e com.pt aumentando para mais de uma centena o número de entidades habilitadas para o fazer, mais uma medida de divulgação e facilitação do registo. Também no ano passado ficou disponível a possibilidade de registar nomes com caracteres portugueses.
A última alteração ao nível dos registos de domínio .pt entrou em vigor em Março deste ano com uma redução nos preços praticados e a migração para o registo totalmente online.

No âmbito das novas regras o custo de manutenção do domínio pode ser fixado para prazos de um ano, três e cinco anos, sendo que quanto mais extenso é o período contratado maior é o desconto.

Face ao anterior modelo, que permitia apenas contratos de utilização do registo de dois anos, o novo modelo implementa reduções de preços até 54 por cento. O pagamento passou também a poder ser efectuado via multibanco ou com cartão Visa.

Esta reestruturação introduziu ainda a possibilidade de registo de nomes de âmbito geográfico e de abreviaturas de nomes de empresas. Foi igualmente estabelecido um novo mecanismo de verificação dos domínios registados que corre nas 24 horas seguintes à atribuição do registo para verificar a sua credibilidade ou legitimidade.

Os impactos destas últimas alterações foram muito positivos e permitiram um incremento de 2 para 3 mil registos de domínio mês, sublinha Pedro Veiga.

Para o futuro o responsável reconhece que a FCCN continua a estudar a hipótese de abandonar a tarefa de agente de registo ou pelo menos alterar as suas características.

A mudança deverá ocorrer no início do próximo ano e pode passar por manter funções de agente de registo, mas com um modelo tarifário mais caro que desincentive o registo através da fundação e fomente o recurso aos agentes autorizados pela FCCN.

Os primeiros nove domínios registados em 91 mantêm-se todos em funcionamento. Entre as primeiras entidades registadas estão a própria FCCN, o INESC, o LNEC e as Universidades de Aveiro e do Porto.

Nota de Redacção: A notícia foi actualizada com declarações de Pedro Veiga, presidente da FCCN.

Fonte: 2006-09-18 15:32:00 - Casa dos Bits

Notas Soltas - Symantec e Adobe reclamam dos recursos do Windows Vista

A Symantec e a Adobe queixarama-se à Comissão Europeia sobre os novos recursos do Windows Vista. As duas empresas temem que a integração de software gratuito no sistema operativo da Microsoft ameace a competição.

O Windows Vista, que está previsto ser lançado em Janeiro do próximo ano, terá disponível, gratuitamente, softwares antivírus e de criação e leitura de documentos electrónicos.

A Comissão Europeia já notificou a gigante da informática sobre o possível impacto da integração destes recursos no Vista, temendo que possa ter um efeito similar ao que aconteceu com o Media Player no XP.

Há dois anos e meio, a empresa foi multada em 497 milhões de euros e obrigada a lançar uma segunda versão do Windows XP sem o Media Player, até aí integrado no sistema operativo.

Fonte: http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=44&id_news=243977
21-09-2006 18:15:13

GNU/Linux - Live CDs: Linux sem instalação

Live CDs: Linux sem instalação
Algumas distribuições são especialmente disponibilizadas na forma de Live CDs, preparadas para serem executadas directamente do CD e dispensando instalação no disco de seu computador – uma boa forma de ter seu primeiro contacto (comecei assim!).

É fácil encontrá-los em revistas de informática, mas também poderemos fazer o download e gravar o nosso próprio CD.

Depois, basta certificar-se de que seu PC/Portátil aceita arrancar pelo drive de CD (a maior parte dos equipamentos actualmente produzidos aceita, mas às vezes é necessário alterar uma opção na BIOS - se tiver alguma dúvida, consulte aquele seu amigo técnico!), inserir o CD no drive e ligar o computador.

Veja, abaixo, alguns exemplos de Live CDs:

o Kurumin (brasileira) [http://www.guiadohardware.net/linux/kurumin/]
o Litrix (brasileira) [http://litrix.codigolivre.org.br/]
o Knoppix [http://www.knoppix.org/]
o Mandriva [http://www.mandriva.com/]
o Ubuntu [http://www.ubuntulinux.org/]

Fonte: (c) 2005 Augusto Campos (brain@br-linux.org). É dada permissão para copiar, distribuir e/ou modificar este documento sob os termos da Licença de Documentação Livre GNU, Versão 1.2 ou qualquer versão posterior publicada pela Free Software Foundation, sem secções invariantes.

21 setembro 2006

GNU/Linux - Um critério para escolher a sua distribuição!

Um critério para escolher a sua distribuição

Não sendo possível responder de forma ampla e concreta a pergunta qual é a melhor distribuição de Linux então a melhor, para cada um de nós, sempre será a que atender mais perfeitamente às nossas necessidades.

A resposta depende do que pretendemos fazer com o sistema, da sua capacidade e interesse de administrar o sistema, e até mesmo da nossa atitude em relação a algumas questões políticas e filosóficas.

A maior parte das distribuições de Linux consegue disponibilizar o mesmo conjunto de serviços, embora às vezes de maneiras bem diferentes. Algumas já vêm com todos os aplicativos e serviços incluídos nos CDs de instalação, outras exigem downloads e instalações adicionais.

Algumas se distinguem por uma ênfase em aspectos específicos do sistema, como a facilidade de configuração, a quantidade de aplicativos, a segurança, a personalização e vários outros.

No site www.LWN.net podemos encontrar uma lista actualizada e dividida em categorias das distribuições de Linux, das mais conhecidas às mais obscuras. Já no www.LinuxISO.org encontraremos links para download de imagens de CD da maior parte delas.

E já que são tantas as opções, como escolher uma? O primeiro passo é saber o que recomendam as pessoas a quem você pretende pedir ajuda na hora das dificuldades. Sejam os colegas, ou um grupo de utilizadores, ou até mesmo um website ou revista, tente descobrir o que eles usam – se a distribuição indicada satisfizer os seus requisitos, poder contar com o suporte deles pode ser interessante.

Em seguida, faça uma lista de perguntas sobre os diversos aspectos que podem ser do seu interesse na hora de seleccionar uma distribuição. É claro que eles variam de acordo com objectivo: “seleccionar uma distribuição "para ver qual é a cara desse tal de Linux" no seu micro pessoal é bem diferente do que escolher onde rodar o banco de dados do CRM de uma empresa com 1000 funcionários”.

Algumas perguntas que devemos deve tentar responder com a ajuda dos websites das distribuições, das revistas especializadas, da comunidade Linux e (por que não?) com uma mãozinha do Google são:

- Esta distribuição suporta todo o meu hardware?
- Ela inclui os pacotes de software de que necessito?
- O processo de instalação e configuração está de acordo com minhas aptidões?
- Ela tem documentação em um idioma que eu entendo?
- O suporte prestado (gratuito ou pago) atende minhas necessidades?
- Há uma comunidade de utilizadores na qual eu possa participar?
- Ela disponibiliza actualizações de segurança quando necessário?
- Ela continuará sendo actualizada?
- Ela é livre? É grátis? O preço é aceitável?

Estabelecendo os seus de critérios objectivos, todas as distribuições podem competir em pé de igualdade, e poderá seleccionar a que “pontuar” melhor nos critérios que fizerem mais sentido para a sua situação específica. Procure as informações, conte os pontos e faça sua escolha!

Mas é errado preferir uma distribuição?

Claro que não, todos fazem suas escolhas. Eu mesmo “tenho a minha favorita - Ubuntu” (neste momento), embora não ache que elas sejam as melhores de todas. Já observei que há pessoas que tentam instalar todas as distribuições possíveis e não se fixam em nenhuma, e outras que são ferrenhas defensoras de alguma distribuição específica.

Mas na próxima vez que alguém lhe perguntar qual a melhor distribuição, pare para pensar: ao invés de simplesmente dizer que “a sua preferida é a melhor”, que tal ajudar a pessoa a fazer sua própria escolha?

Ensinando a pescar, ao invés de simplesmente dar o peixe que estava mais à mão, talvez você preste um serviço de mais valor a quem perguntou – e ao Linux.

Fonte: (c) 2005 Augusto Campos (brain@br-linux.org). É dada permissão para copiar, distribuir e/ou modificar este documento sob os termos da Licença de Documentação Livre GNU, Versão 1.2 ou qualquer versão posterior publicada pela Free Software Foundation, sem secções invariantes.

20 setembro 2006

Alertas - Microsoft Internet Explorer VML Buffer Overflow

Sistemas Operativos Implicados: Windows XP/NT/2K/Me/98/95
Aplicações Implicadas: MS Internet Explorer

O Microsoft Internet Explorer falha no tratamento correcto de tags Vector Makup Language

I. Sumário

Microsoft Internet Explorer (IE) falha no tratamento correcto de tags Vector Makup Language (VML). Este problema leva a uma vulnerabilidade buffer overflow, que pode permitir a um atacante remoto a execução de código arbitrário.

II. Descrição

Caso um utilizador seja persuadido a abrir um documento HTML especialmente manipulado, por exemplo uma página web, ou uma mensagem de correio electrónico HTML, um atacante remoto poderá executar código arbitrário com os privilégios do utilizador que esteja a correr o Internet Explorer.

III. Solução

Até ao momento são desconhecidas soluções completas para este problema, a Microsoft já confirmou esta vulnerabilidade, no entanto só está previsto um update para resolução para 10 de Outubro.

O Microsot Security Advisory 925568, sugere as seguintes técnicas para desligar o suporte VML no Internet Explorer:

- Retirar o registo Vgx.dll no Windows XP Service Pack 1; Windows XP Service Pack 2; Windows Server 2003 e Windows Server 2003 Service Pack 1.
- Modificar a lista de controlo de acesso no Vgx.dll para tornar-se mais restritivo.
- Configurar o Internet Explorer 6 para o Microsoft Windows XP Service Pack 2 para desligar Binary e Script Behaviors nas zonas de segurança Local Internet e Internet.
Desligar o suporte VML pode causar, em alguns web sites que usam VML, o funcionamento incorrecto.

IV. Referências

US-CERThttp://www.us-cert.gov/cas/techalerts/TA06-262A.html
Microsot Security Advisory
http://www.microsoft.com/technet/security/advisory/925568.mspx

20 de Setembro de 2006 - 11:25:35

Notas Soltas - Microsoft disponibiliza versão do Windows Vista para download

A Microsoft anunciou que uma versão do Windows Vista Release Candidate, muito parecida com aquela será lançada pela empresa, está disponível para todos os utilizadores interessados em fazer o download do novo sistema operativo.

Para os que queiram testar o sistema basta aceder ao site da Microsoft e proceder ao download gratuito.

A última versão para testes do Windows Vista está disponível em inglês, alemão e japonês até Junho de 2007, data em que será colocada no mercado a versão final do sistema operativo.

Fonte: Diário Digital

Notas Soltas - Vista criará 100 mil empregos na Europa, diz Microsoft

BRUXELAS – A Microsoft afirmou nesta semana que o lançamento do sistema operacional Windows Vista pode criar cerca de 100 mil empregos em seis países da UE, e que o programa não deve atrasar sua chegada ao mercado, prevista para 2007.

O anúncio é feito em meio à disputa entre a empresa e a Comissão Europeia sobre os sistemas de segurança do novo sistema operacional.

A Microsoft divulgou em Bruxelas um estudo elaborado pela empresa IDC em seis países da UE (Espanha, Alemanha, França, Reino Unido, Polónia e Dinamarca), no qual são apresentadas as vantagens que o novo sistema operacional traria para o sector tecnológico e para a Economia.

Segundo o estudo, encomendado pela própria Microsoft, o lançamento do Vista poderia gerar nestes seis países uma actividade económica de aproximadamente 40 bilhões de euros.

Um porta-voz da Microsoft afirmou que o lançamento do Vista na Europa continua previsto para Janeiro de 2007, mas pediu à Comissão Europeia mais clareza sobre as preocupações de Bruxelas.

A CE pediu à Microsoft na última terça, dia 12, que a melhora da segurança em seus softwares, especialmente no sistema operacional "Windows Vista", não se restrinja apenas à concorrência, à diversidade e à inovação no sector."

Fonte: Vida Digital

19 setembro 2006

Configuração do registo do Log de uma SonicWall TZ 170 num servidor linux Ubuntu

Pequeno apontamento sobre como configurar o registo do log de uma firewall SonicWall TZ170 num servidor linux - Ubuntu 6.06

Nota: Este apontamento destina-se a utilizadores e administradores de sistemas já com alguns conhecimentos sobre linux. Como sempre, não nos podemos responsabilizar por problemas ou falhas de serviço que possam ocorrer na sequência da implementação dos procedimentos descritos neste artigo.

O serviço Syslog é o serviço standard nas instalações linux e Unix para registar e encaminhar os registos de eventos dos serviços e aplicações que correm num computador. Para além de fazer o registo local pode reencaminhar os eventos para outros servidores Syslog e também receber eventos de outros servidores.

O Syslog não é isento de problemas e já esteve relacionado com falhas de segurança, esta solução foi implementada em LANs com ambientes razoavelmente controlados. Convém sempre ler a documentação para percebermos bem o que estamos a fazer e as implicações que pode ter.

Nesta configuração iremos encaminhar os eventos de uma firewall SonicWall TZ170 para um servidor linux Ubuntu.

Passos no server Ubuntu

A configuração original do Ubuntu inicia o server Syslog apenas apto a registar eventos no próprio sistema, ou seja, não abre uma porta TCP para que possa receber eventos enviados por outros sistemas.

Temos que editar o ficheiro de arranque do servidor Syslog e alterar os parâmetros.

Ficheiro: /etc/init.d/sysklogd

É colocado um "#" no inicio da linha que define a variável SYSLOGD para a tornar sem efeito e define-se um novo parâmetro:

#SYSLOGD="-u syslog"
SYSLOGD="-r"

De seguida temos que configurar o serviço Syslog de modo a que os eventos recebidos da SonicWall sejam registrados num ficheiro próprio.

Como a SonicWall não envia informação de sinalização do serviço Syslog os eventos são catalogados sobre a "facility" local0.

Assim, basta-nos adicionar o seguinte ao ficheiro de configuração do Syslog, /etc/syslog.conf

# SonicWall firewall
local0.*         -/var/log/sonicwall

Os eventos da SonicWall serão armazenados no ficheiro /var/log/sonicwall.

O traço ("-") antes do nome do ficheiro indica ao Syslog que não é necessário forçar imediatamente a escrita para disco das alterações feitas. Isto irá tornar o trabalho menos penoso para o servidor em que estiver instalado.

O Syslog pode ser reiniciado utilizando o comando:

/etc/init.d/sysklogd restart

Passos a dar na SonicWall

Na SonicWall, a partir página de configuração Log > Automation basta adicionar o servidor que irá receber e registrar o log à lista de servidores Syslog, podem-se adicionar até 4 servidores.

15 setembro 2006

GNU/Linux - E qual é a melhor distribuição de Linux?

E qual é a melhor distribuição de Linux?

Não tenho a menor dúvida de que esta deve ser é a pergunta mais frequente na absoluta maioria dos fóruns e listas de discussão sobre Linux do mundo.

Eu próprio ando, em particular nas últimas semanas, com ela na “ponta da língua”!

Ela pode se apresentada de várias formas. Pode ser genérica ou específica, aberta ou qualificada.

O utilizador iniciado que quer instalar o Linux em seu computador pessoal pergunta qual a melhor entre as distribuições. O administrador de sistemas, acostumado a outras arquitecturas, quer saber qual a melhor distribuição para seu servidor. E todos nós continuamos perguntando: qual a melhor distribuição?

Ao contrário de outras perguntas frequentes, esta é uma que “parece” ser sempre respondida. “Isto porque a maior parte das distribuições possui verdadeiros fã-clubes, com utilizadores que recorrem a argumentos inflamados para tentar demonstrar mais uma vez, e definitivamente, que a sua distribuição de Linux preferida é a melhor de todas, incontestavelmente a única escolha sensata para instalação, não importando se é para rodar o Oracle em um servidor de 4 processadores, um programa de ensino à distância no Pentium 133 de uma escola ou os ambientes de trabalho da área de marketing de uma multinacional.”

Entretanto, como as respostas dos vários fã-clubes se entrechocam, o utilizador que fez a pergunta corre o risco de terminar com mais dúvidas do que tinha quando começou.

A questão é, por certo, antiga, e provavelmente insolúvel. Enquanto tivermos múltiplas distribuições, teremos seus fã-clubes e também os utilizadores querendo saber qual a melhor. Não há como evitar.

Entretanto, os utilizadores mais experientes tendem a se importar com a desorientação causada nos novatos por este tipo de confusão, e procuram oferecer conselhos comuns, cheios de bom-senso e relativamente neutros. Sugerem que consultemos os websites das distribuições ou até mesmo experimentemos mais de uma até encontrar a que mais se adapta as nossas necessidades.

Mas será que esta é a melhor resposta? Provavelmente sim, se tivermos que dar uma resposta curta. Entretanto, havendo tempo e espaço para elaborar, pode-se dar respostas mais completas, sem indicar alguma distribuição específica – já que em geral não se pode indicar uma distribuição específica sem conhecer exactamente as necessidades e as capacidades do interessado.

Já li muitas tentativas de resposta a esta pergunta, baseadas nos mais diversos argumentos: uma seria a melhor por ser a mais antiga, outra por ter o maior número de pacotes, outra por dispensar instalação, outra por ser usada pelo próprio Linus Torvalds, outra por ser "a mais parecida com o Unix de verdade" outra por ter um sistema de empacotamento superior, outra por não ter gestão de dependências automática, outra por ser a mais livre, outra por ter o ciclo de actualizações mais longo, outra por oferecer mais documentação... Como se vê, os critérios são múltiplos, e até mesmo conflituantes.

Durante este período de procura, encontrei a minha resposta base (e que é não mencionar nenhuma distribuição específica) para oferecer a quem me pedir ajuda para seleccionar uma distribuição, e agora vou partilhá-la convosco.

Use, adapte, copie, modifique, ou simplesmente ignore e continue fazendo tudo como você já fazia. Software livre é assim.

Fonte: (c) 2005 Augusto Campos (brain@br-linux.org). É dada permissão para copiar, distribuir e/ou modificar este documento sob os termos da Licença de Documentação Livre GNU, Versão 1.2 ou qualquer versão posterior publicada pela Free Software Foundation, sem secções invariantes.

14 setembro 2006

Notas Soltas - "Montando imagens ISO no Windows XP"

Sempre precisei montar imagens ISO, tanto no Linux quanto no Windows.

No sistema do pinguim a coisa é muito simples... como, aliás, deveria ser em todo Sistema Operacional que se preza. Infelizmente, no Windows XP, eu precisava recorrer a algum aplicativo.

Nos últimos tempos, vinha usando o óptimo Alcohol 52%, da Alcohol Software. Para eliminar um dos últimos nichos de pirataria no meu PC, procurei um software livre que fizesse o trabalho.

Qual não foi minha surpresa ao descobrir um, da própria Microsoft! O prodígio tem apenas 60kB e responde pelo sugestivo nome de "Virtual CD Control Panel".

Depois do download, basta ler o "Readme.txt" ( aliás, eu aconselho fortemente a leitura, já que o passo-a-passo está lá ). O procedimento é extremamente simples, se resumindo a copiar um arquivo ( VCdRom.sys ) para a pasta c:\Windows\system32\drivers. Pronto. Basta rodar o VCdControlTool.exe e montar sua imagem.

Como nada no mundo é perfeito, a Microsoft avisa: "Use por sua conta e risco".

Fonte: ½ bit

Notas Soltas - "ASSOFT, ASAE e PGR celebram acordo para combater pirataria informática"

A ASSOFT – Associação Portuguesa de Software, a ASAE – Autoridade de Segurança Alimentar e Económica e a PGR – Procuradoria-Geral da República celebraram um acordo de colaboração para reforçar o combate à «pirataria informática»: instalação, utilização ou distribuição de programas de computador não licenciados.

Em comunicado as entidades explicam que este acordo "engloba uma série de iniciativas que visam consolidar as competências da ASAE na matéria, apoiada pela PGR, dotando-a das mais sofisticadas ferramentas de informática forense e de análise ao material que venha a ser apreendido em futuras acções de inspecção sobre equipamentos informáticos de empresas e entidades públicas".

A ASSOFT participará na formação de um grupo alargado de inspectores da ASAE, "fornecendo-lhes todo o know-how necessário à verificação imediata da legalidade do software que venha a ser encontrado nas empresas e entidades de poder local que visitem, no exercício das suas competências de inspecção", acrescenta a mesma fonte.

Os equipamentos de hardware que alojem software cuja legalidade não seja provada no momento da inspecção "serão de imediato selados pelos inspectores da ASAE, sendo os seus responsáveis passíveis de acusação do crime de pirataria informática, punível com coima e pena de prisão", sublinha o comunicado.

A mesma fonte adianta ainda que a ASSOFT "irá prestar à ASAE e aos seus inspectores consultoria e apoio permanente nas matérias de maior especificidade, de forma a dotar da máxima eficácia as acções de fiscalização concretizadas no terreno".

Por fim, as entidades nomearão ainda grupos específicos de acompanhamento, com a missão de reunir periodicamente para avaliar o sucesso das acções de fiscalização continuada, conclui o comunicado.

Fonte: Jornal de Negócios Online

GNU/Linux - Seleccionando uma distribuição

Seleccionando uma distribuição

Podemos obter o Linux de diversas origens mas nunca opte por uma versão antiga – é comum encontrar utilizadores recentes com as dificuldades típicas de 2 anos atrás ("O Linux não reconhece meu hardware", "Não consigo me ligar a Internet") justamente porque instalaram uma versão de 2 anos atrás, que estava guardada num armário.

O Linux evolui muito rapidamente, e os principais distribuidores tendem a lançar versões novas a cada 3 ou 4 meses, ou pelo menos semestralmente. Como em geral podemos obter o software gratuitamente ou a custo baixíssimo, não faz sentido optar pela versão antiga – espere mais alguns dias, e instale a mais recente.

Outro erro a ser evitado ou, pelo menos, um risco adicional para os primeiros passos é optar por uma mini-distribuição, "para ver como é esse tal Linux".

De facto, existem mini-distribuições de boa qualidade, que podem ser instaladas na mesma partição que o Windows, e cujo download pode ser bem menor do que uma distribuição completa. Mas em geral o que se pode fazer com ela é limitado, e o suporte que se encontra na comunidade de utilizadores é mais restrito, porque são raros os utilizadores experientes (portanto aptos a responder perguntas) que utilizam esse tipo de sistema.

Não vou sugerir uma distribuição pois todas têm vantagens e desvantagens.

Cada caso é um caso, e a opção entre elas depende das necessidades do momento e de cada um.

Para saber as características de cada uma, podem consultar os seus sites.

Segue uma lista parcial de distribuições de Linux para facilitar sua escolha:

Kurumin (brasileira) [http://www.guiadohardware.net/linux/kurumin/]
Debian BR CDD (brasileira) [http://cdd.debian-br.org/project/]
Debian [http://www.debian.org/]
Fedora [http://fedora.redhat.com/]
Gentoo [http://www.gentoo.org/]
Knoppix [http://www.knoppix.org/]
Mandriva [http://www.mandriva.com/]
Red Hat [http://www.redhat.com/]
Slackware [http://www.slackware.org/]
SUSE [http://www.suse.com/]
Ubuntu [http://www.ubuntulinux.org/]

Fonte: (c) 2005 Augusto Campos (brain@br-linux.org). É dada permissão para copiar, distribuir e/ou modificar este documento sob os termos da Licença de Documentação Livre GNU, Versão 1.2 ou qualquer versão posterior publicada pela Free Software Foundation, sem secções invariantes.

13 setembro 2006

Notas Soltas - "Spambox"

Este serviço permite criar um endereço de e-mail temporário (gratuito) e faz a sua entrega no nosso permanente.

Certamente muito útil para utilizar naqueles registros em sites que nos enchem de Spam.

Segundo o site, basta introduzir o nosso e-mail, o tempo de vida desejado e ele irá nos atribuir um endereço de e-mail temporário @spambox.info.

spambox.us (http://spambox.us/)

Notas Soltas - "Portal Domínio Público"

"O "Portal Domínio Público", lançado em novembro de 2004 (com um acervo inicial de 500 obras), propõe o compartilhamento de conhecimentos de forma equânime, colocando à disposição de todos os usuários da rede mundial de computadores - Internet - uma biblioteca virtual que deverá se constituir em referência para professores, alunos, pesquisadores e para a população em geral.

Este portal constitui-se em um ambiente virtual que permite a coleta, a integração, a preservação e o compartilhamento de conhecimentos, sendo seu principal objetivo o de promover o amplo acesso às obras literárias, artísticas e científicas (na forma de textos, sons, imagens e vídeos), já em domínio público ou que tenham a sua divulgação devidamente autorizada, que constituem o patrimônio cultural brasileiro e universal.

Desta forma, também pretende contribuir para o desenvolvimento da educação e da cultura, assim como, possa aprimorar a construção da consciência social, da cidadania e da democracia no Brasil.

Adicionalmente, o "Portal Domínio Público", ao disponibilizar informações e conhecimentos de forma livre e gratuita, busca incentivar o aprendizado, a inovação e a cooperação entre os geradores de conteúdo e seus usuários, ao mesmo tempo em que também pretende induzir uma ampla discussão sobre as legislações relacionadas aos direitos autorais - de modo que a "preservação de certos direitos incentive outros usos" -, e haja uma adequação aos novos paradigmas de mudança tecnológica, da produção e do uso de conhecimentos. "

http://www.dominiopublico.gov.br/pesquisa/PesquisaObraForm.jsp

Ubuntu - Distribuição

Distribuição GNU/Linux Ubuntu

Baseado no Debian, uma das mais extensamente aclamadas, tecnologicamente avançadas, e bem suportadas distribuições, o Ubuntu pretende criar uma distribuição que provê um sistema Linux organizado e actualizado para os computadores desktop e servidores.

O Ubuntu inclui um número de pacotes cuidadosamente seleccionados da distribuição Debian e mantém seu poderoso sistema de gestão de pacotes que permite fácil instalação e remoção limpa de programas.

Ao contrário da maioria das distribuições que são acompanhadas de grandes quantidades de software que podem ou não ser úteis, a lista de pacotes do Ubuntu é reduzida a um número de aplicações importantes de alta qualidade.

Por focar em qualidade, o Ubuntu produz um ambiente computacional robusto e rico em funcionalidades, apropriado para uso em ambientes caseiro e comercial. O projecto toma o tempo necessário para focar em detalhes finos e é capaz de lançar uma versão com o melhores e mais novos softwares de hoje em dia a cada 6 meses.

O Ubuntu está disponível para arquiteturas i386 (processadores 386/486/PentiumII/III/IV e Athlon/Duron/Sempron), AMD64 (processadores Athlon64, Opteron, e novos Intel de 64-bits), e PowerPC (iBook/Powerbook, G4 and G5).

Todo lançamento do Ubuntu é suportado por pelo menos 18 meses com actualizações de segurança entre outros.

Ubuntu 6.06 LTS ("Long-Term Support" - Suporte de Longo Prazo) é um lançamento especial pronto para empresas, e é suportado por 3 anos na versão desktop e 5 anos na versão servidor.

O processo de desenvolvimento do Ubuntu 6.06 LTS demorou um pouco mais que o normal para concentrar em um número de áreas:

• Comprovação de Qualidade
• Localização
• Certificação

Fonte: Guia do Desktop Ubuntu
Copyright © 2004, 2005, 2006 Canonical Ltd. e membros do Projecto de Documentação do Ubuntu.

Versões em HTML e PDF deste manual estão disponíveis online no site de DocumentaçãoUbuntu [
http://help.ubuntu.com].

Download [
http://www.ubuntu.com/download] do site do Ubuntu.

12 setembro 2006

Notas Soltas - "Estudo diz que pirataria favorece Windows"

"Um estudo académico promovido por dois pesquisadores da Harvard Business School sugere que, ao contrário do que diz o senso comum, a pirataria de software favorece o Windows e os produtos da Microsoft.

O estudo se baseia na comparação entre as vantagens e desvantagens oferecidas por distribuições Linux em contraposição ao Windows.

O trabalho, escrito pelos professores Ramon Casadesus-Masanell e Pankaj Ghemawat, afirma que a pirataria tornou o Windows tão popular que este sistema beneficia-se, hoje, de ganhos de escala e popularização que não seriam viáveis se, de facto, todos seus usuários tivessem que pagar por licenças.

O estudo leva em conta dados de utilização do Windows em países com elevada taxa de pirataria. Nestes locais, a penetração do Linux é menor. Se o cerco à pirataria for fechado, a tendência é de crescimento da participação do Linux em desktops, avalia o estudo.

A análise diz ainda que a predominância de mercado exercida pelo Windows pode ser considerada “um factor positivo em uma perspectiva de bem-estar social”.
Para os pesquisadores, com o monopólio os esforços para desenvolver um novo software e melhorar a plataforma são direccionados para um único sistema, o que traria ganhos para estabilidade e interoperabilidade dos aplicativos que rodam neste sistema.

O estudo, porém, faz elogios ao Linux. De acordo com os professores de Harvard, o Linux beneficia-se de um ciclo de desenvolvimento mais rápido e de baixo custo, graças às contribuições de membros da comunidade.

Para os pesquisadores, o Linux apresenta grandes vantagens para compradores estratégicos (grandes empresas, governos) que sentem-se mais seguros em ter acesso ao código fonte dos sistemas que usam.

O estudo, publicado sob o nome de “Dynamic Mixed Duopoly: A Model Motivated by Linux vs. Windows” na revista Management Science gerou grande polêmica. Tanto defensores do Windows como do Linux criticaram aspectos pontuais do estudo."

Fonte: Info Online http://info.abril.com.br/aberto/infonews/092006/12092006-1.shl

Notas Soltas - "Microsoft vai lançar Patches esta Terça-Feira"

"A Microsoft prepara-se para lançar nesta terça-feira os habituais patches mensais. Comparado com os meses anteriores vai ser um mês "light" mas que mesmo assim vai incluir uma correcção considerada crítica para o Office. Além desta correcção vão ser lançadas duas para o Windows, com a classificação de importante e o Microsoft's Malicious Software Removal Tool vai ser actualizado. Para além destas patches de segurança, dois relacionados com a estabilidade do produto vão ser lançados para o Windows."

Fonte: Bites e Bytes (http://www.bitesebytes.com/index.php?option=com_content&task=view&id=728&Itemid=7)

Ubuntu - O nome...

O nome Ubuntu

Ubuntu é uma ideologia ética Sul-africana focada no compromisso e relações entre as pessoas.

A palavra vem das línguas Zulu e Xhosa. Ubuntu (pronunciado "u-BUN-tu") é visto como um conceito tradicional Africano, é tratado como um dos princípios fundamentais da nova república Sul-africana e é conectado à ideia de um Renascimento Africano.

Uma tradução rápida do princípio do Ubuntu é "humanidade para os outros".

Outra tradução poderia ser: "a crença em um laço universal que conecta toda a humanidade".

"Uma pessoa com Ubuntu está aberta e disponível aos outros, assegurada pelos outros, não se sente intimidada que outros sejam capazes e bons, pois ele ou ela tem autoconfiança própria que vem do conhecimento que ele ou ela tem o seu próprio lugar no grande todo e se sente diminuído quando outros são humilhados ou diminuído, quando outros são torturados ou oprimidos."

Arcebispo Desmond Tutu

Sendo uma plataforma baseada no GNU/Linux, o sistema operacional Ubuntu traz o espírito do Ubuntu ao mundo do software.

Fonte: Guia do Desktop Ubuntu
Copyright © 2004, 2005, 2006 Canonical Ltd. e membros do Projecto de Documentação do Ubuntu.

Versões em HTML e PDF deste manual estão disponíveis online no site de DocumentaçãoUbuntu [
http://help.ubuntu.com].

Download [
http://www.ubuntu.com/download] do site do Ubuntu.

11 setembro 2006

Ubuntu - Os meus primeiros passos (Parte III)

Liberdade (Software Livre)

Com a instalação e a utilização de Software Livre, o utilizador possui vários direitos:

- O direito de utilizar o software.

- O direito de redistribuir o software: se você tem um componente de Software Livre, você pode compartilhá-lo com outro (nenhuma taxa de licença é requerida).

- O direito de aprender o software.

- O direito de alterar o software (todo o código fonte, arquivos de dados e imagens). Por exemplo, usuários podem melhorá-lo, estendê-lo, reduzi-lo, consertar problemas, aprender ou experimentar.

- O direito de redistribuir suas versões modificadas do software. Isto significa que, uma vez que você tenha feito suas modificações no software, você pode redistribuir estas mudanças para seus amigos, clientes ou qualquer pessoa.

Estes direitos e liberdades estão no núcleo dos projectos como o GNOME.

Os efeitos laterais dos Softwares Livres são que eles tendem a ser de qualidade muito elevada, eles evoluem muito rapidamente, os problemas são reparados rapidamente, e em geral o sistema é bom para ambos, Utilizador e Colaborador.

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Software_livre

08 setembro 2006

Ubuntu - Os meus primeiros passos (Parte II)

O que é Linux?

O kernel do Linux [http://www.kernel.org/] é o coração do sistema operacional Ubuntu.

Um kernel é uma parte importante do sistema operacional, provendo a ponte de comunicação entre o hardware e o software.

O Linux foi criado em 1991 por um estudante Finlandês chamado Linus Torvalds.

Na época, o mesmo só funcionava em sistemas i386, e era essencialmente um clone do kernel do UNIX criado independentemente, que pretendia tirar vantagem da recém-criada arquitectura i386.

Hoje em dia, graças a uma quantidade substancial de esforço de desenvolvimento por pessoas de todo o mundo, o Linux roda em praticamente qualquer arquitectura moderna.

O “kernel do Linux” ganhou uma importância ideológica para além de tecnológica. Existe toda uma comunidade de pessoas que acreditam no ideal de software livre e passam seu tempo ajudando a fazer a tecnologia de código aberto tão boa quanto possível.

Pessoas desta comunidade foram responsáveis por iniciativas como o Ubuntu, comités de padronização que modelam o desenvolvimento da Internet, organizações como a Fundação Mozilla, responsável pela criação do Mozilla Firefox, e diversos outros projectos de software dos quais você certamente já se beneficiou no passado.

O espírito do código aberto, normalmente atribuído ao Linux, influencia programadores de software e usuários em todo o mundo a criar comunidades com objectivos comuns.

Fonte: Guia do Desktop Ubuntu

Copyright © 2004, 2005, 2006 Canonical Ltd. e membros do Projecto de Documentação do Ubuntu.
Versões em HTML e PDF deste manual estão disponíveis online no site de DocumentaçãoUbuntu [
http://help.ubuntu.com].

Download [http://www.ubuntu.com/download] do site do Ubuntu.

07 setembro 2006

Ubuntu - Os meus primeiros passos (Parte I)

O que é GNU?

O Projecto GNU, pronunciado "gui-nu", foi criado em 1984 para desenvolver um sistema operacional do tipo UNIX que fosse composto de software livre: o sistema GNU.

Variantes do sistema operacional GNU, que utilizam o kernel Linux, são agora largamente utilizadas; apesar destes sistemas normalmente serem chamados de "Linux", eles são mais precisamente chamados sistemas GNU/Linux.

O projecto GNU é fortemente ligado à filosofia do software livre, que é central aos projectos que derivam do mesmo, como o Ubuntu.

Software Livre

O projecto Ubuntu é totalmente comprometido com os princípios de desenvolvimento de software livre; nós encorajamos os usuários a utilizarem, melhorarem e distribuírem o nosso software.

Isto significa que o Ubuntu é, e sempre será, gratuito. Entretanto, isto significa mais do que somente estar disponível a custo zero. A filosofia do software livre é de que as pessoas devem ser livres para usar o software de todas as formas "socialmente úteis".

"Software Livre" não quer somente dizer que você não precisa pagar pelo mesmo, também significa que você deveria ser capaz de usar o software da maneira que desejar: o código que compõe o software livre é disponível para qualquer um baixar, modificar, consertar, e usar de qualquer maneira.

Então além do facto de o software livre normalmente ser disponibilizado sem nenhum custo, esta liberdade também tem suas vantagens técnicas: quando programas são desenvolvidos, o trabalho de outras pessoas pode ser utilizado.

Com softwares não-livres, isto não pode acontecer e quando programas
são desenvolvidos, eles devem ser começados do zero. Por este motivo, o desenvolvimento de software livre é rápido, eficiente e animado!

Você pode encontrar mais informações sobre a filosofia de software livre aqui [http://www.gnu.org/philosophy/].

Fonte: Guia do Desktop

Ubuntu Copyright © 2004, 2005, 2006 Canonical Ltd. e membros do Projecto de Documentação do Ubuntu.
Versões em HTML e PDF deste manual estão disponíveis online no site de DocumentaçãoUbuntu [
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