GNU/Linux - Um critério para escolher a sua distribuição!
Um critério para escolher a sua distribuição
Não sendo possível responder de forma ampla e concreta a pergunta qual é a melhor distribuição de Linux então a melhor, para cada um de nós, sempre será a que atender mais perfeitamente às nossas necessidades.
A resposta depende do que pretendemos fazer com o sistema, da sua capacidade e interesse de administrar o sistema, e até mesmo da nossa atitude em relação a algumas questões políticas e filosóficas.
A maior parte das distribuições de Linux consegue disponibilizar o mesmo conjunto de serviços, embora às vezes de maneiras bem diferentes. Algumas já vêm com todos os aplicativos e serviços incluídos nos CDs de instalação, outras exigem downloads e instalações adicionais.
Algumas se distinguem por uma ênfase em aspectos específicos do sistema, como a facilidade de configuração, a quantidade de aplicativos, a segurança, a personalização e vários outros.
No site www.LWN.net podemos encontrar uma lista actualizada e dividida em categorias das distribuições de Linux, das mais conhecidas às mais obscuras. Já no www.LinuxISO.org encontraremos links para download de imagens de CD da maior parte delas.
E já que são tantas as opções, como escolher uma? O primeiro passo é saber o que recomendam as pessoas a quem você pretende pedir ajuda na hora das dificuldades. Sejam os colegas, ou um grupo de utilizadores, ou até mesmo um website ou revista, tente descobrir o que eles usam – se a distribuição indicada satisfizer os seus requisitos, poder contar com o suporte deles pode ser interessante.
Em seguida, faça uma lista de perguntas sobre os diversos aspectos que podem ser do seu interesse na hora de seleccionar uma distribuição. É claro que eles variam de acordo com objectivo: “seleccionar uma distribuição "para ver qual é a cara desse tal de Linux" no seu micro pessoal é bem diferente do que escolher onde rodar o banco de dados do CRM de uma empresa com 1000 funcionários”.
Algumas perguntas que devemos deve tentar responder com a ajuda dos websites das distribuições, das revistas especializadas, da comunidade Linux e (por que não?) com uma mãozinha do Google são:
- Esta distribuição suporta todo o meu hardware?
- Ela inclui os pacotes de software de que necessito?
- O processo de instalação e configuração está de acordo com minhas aptidões?
- Ela tem documentação em um idioma que eu entendo?
- O suporte prestado (gratuito ou pago) atende minhas necessidades?
- Há uma comunidade de utilizadores na qual eu possa participar?
- Ela disponibiliza actualizações de segurança quando necessário?
- Ela continuará sendo actualizada?
- Ela é livre? É grátis? O preço é aceitável?
Estabelecendo os seus de critérios objectivos, todas as distribuições podem competir em pé de igualdade, e poderá seleccionar a que “pontuar” melhor nos critérios que fizerem mais sentido para a sua situação específica. Procure as informações, conte os pontos e faça sua escolha!
Mas é errado preferir uma distribuição?
Claro que não, todos fazem suas escolhas. Eu mesmo “tenho a minha favorita - Ubuntu” (neste momento), embora não ache que elas sejam as melhores de todas. Já observei que há pessoas que tentam instalar todas as distribuições possíveis e não se fixam em nenhuma, e outras que são ferrenhas defensoras de alguma distribuição específica.
Mas na próxima vez que alguém lhe perguntar qual a melhor distribuição, pare para pensar: ao invés de simplesmente dizer que “a sua preferida é a melhor”, que tal ajudar a pessoa a fazer sua própria escolha?
Ensinando a pescar, ao invés de simplesmente dar o peixe que estava mais à mão, talvez você preste um serviço de mais valor a quem perguntou – e ao Linux.
Fonte: (c) 2005 Augusto Campos (brain@br-linux.org). É dada permissão para copiar, distribuir e/ou modificar este documento sob os termos da Licença de Documentação Livre GNU, Versão 1.2 ou qualquer versão posterior publicada pela Free Software Foundation, sem secções invariantes.
Não sendo possível responder de forma ampla e concreta a pergunta qual é a melhor distribuição de Linux então a melhor, para cada um de nós, sempre será a que atender mais perfeitamente às nossas necessidades.
A resposta depende do que pretendemos fazer com o sistema, da sua capacidade e interesse de administrar o sistema, e até mesmo da nossa atitude em relação a algumas questões políticas e filosóficas.
A maior parte das distribuições de Linux consegue disponibilizar o mesmo conjunto de serviços, embora às vezes de maneiras bem diferentes. Algumas já vêm com todos os aplicativos e serviços incluídos nos CDs de instalação, outras exigem downloads e instalações adicionais.
Algumas se distinguem por uma ênfase em aspectos específicos do sistema, como a facilidade de configuração, a quantidade de aplicativos, a segurança, a personalização e vários outros.
No site www.LWN.net podemos encontrar uma lista actualizada e dividida em categorias das distribuições de Linux, das mais conhecidas às mais obscuras. Já no www.LinuxISO.org encontraremos links para download de imagens de CD da maior parte delas.
E já que são tantas as opções, como escolher uma? O primeiro passo é saber o que recomendam as pessoas a quem você pretende pedir ajuda na hora das dificuldades. Sejam os colegas, ou um grupo de utilizadores, ou até mesmo um website ou revista, tente descobrir o que eles usam – se a distribuição indicada satisfizer os seus requisitos, poder contar com o suporte deles pode ser interessante.
Em seguida, faça uma lista de perguntas sobre os diversos aspectos que podem ser do seu interesse na hora de seleccionar uma distribuição. É claro que eles variam de acordo com objectivo: “seleccionar uma distribuição "para ver qual é a cara desse tal de Linux" no seu micro pessoal é bem diferente do que escolher onde rodar o banco de dados do CRM de uma empresa com 1000 funcionários”.
Algumas perguntas que devemos deve tentar responder com a ajuda dos websites das distribuições, das revistas especializadas, da comunidade Linux e (por que não?) com uma mãozinha do Google são:
- Esta distribuição suporta todo o meu hardware?
- Ela inclui os pacotes de software de que necessito?
- O processo de instalação e configuração está de acordo com minhas aptidões?
- Ela tem documentação em um idioma que eu entendo?
- O suporte prestado (gratuito ou pago) atende minhas necessidades?
- Há uma comunidade de utilizadores na qual eu possa participar?
- Ela disponibiliza actualizações de segurança quando necessário?
- Ela continuará sendo actualizada?
- Ela é livre? É grátis? O preço é aceitável?
Estabelecendo os seus de critérios objectivos, todas as distribuições podem competir em pé de igualdade, e poderá seleccionar a que “pontuar” melhor nos critérios que fizerem mais sentido para a sua situação específica. Procure as informações, conte os pontos e faça sua escolha!
Mas é errado preferir uma distribuição?
Claro que não, todos fazem suas escolhas. Eu mesmo “tenho a minha favorita - Ubuntu” (neste momento), embora não ache que elas sejam as melhores de todas. Já observei que há pessoas que tentam instalar todas as distribuições possíveis e não se fixam em nenhuma, e outras que são ferrenhas defensoras de alguma distribuição específica.
Mas na próxima vez que alguém lhe perguntar qual a melhor distribuição, pare para pensar: ao invés de simplesmente dizer que “a sua preferida é a melhor”, que tal ajudar a pessoa a fazer sua própria escolha?
Ensinando a pescar, ao invés de simplesmente dar o peixe que estava mais à mão, talvez você preste um serviço de mais valor a quem perguntou – e ao Linux.
Fonte: (c) 2005 Augusto Campos (brain@br-linux.org). É dada permissão para copiar, distribuir e/ou modificar este documento sob os termos da Licença de Documentação Livre GNU, Versão 1.2 ou qualquer versão posterior publicada pela Free Software Foundation, sem secções invariantes.
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