Notas Soltas - "Oracle oferece suporte a Linux Red Hat por metade do preço"
"SAN FRANCISCO, Estados Unidos (Reuters) – A Oracle tem na mira a Red Hat, principal distribuidora do Linux, e colocará em oferta assistência técnica pela metade do preço para os usuários do sistema operacional da companhia.
Falando durante a conferência anual da empresa para usuários, na quarta-feira, o presidente-executivo e do conselho da Oracle, Larry Ellison, disse que sua companhia estava tentando resolver problemas sérios que retardavam o desenvolvimento do Linux entre grandes clientes empresariais.
"A Oracle está anunciando assistência plena ao Linux Red Hat", disse Ellison durante a conferência OracleWorld, em San Francisco. "O objectivo é reforçar e acelerar o ritmo de adopção do Linux."
"Nosso suporte custará menos de metade do preço que a Red Hat cobra", acrescentou.
O Linux é o sistema operacional de código aberto mais popular. Software como o Linux permite que os consumidores usem programas compatíveis gratuitamente, pagando apenas por recursos personalizados, manutenção e assistência técnica.
…
"E o que acontece com a Red Hat? Destruí-los é uma consequência inesperada da decisão?", perguntou um espectador a Ellison depois que o executivo fez o anúncio.
"Isso é capitalismo. Estamos competindo. Tentamos oferecer um produto melhor a preço mais baixo", disse Ellison, o mais franco dos executivos do sector de tecnologia, acrescentando que a Red Hat poderia optar por cortar seus preços.
Ellison disse que a Oracle está dirigindo sua oferta a clientes empresariais que dependem do Linux Red Hat como sistema operacional para seus aplicativos de negócios básicos.
Respondendo a uma importante preocupação entre as grandes empresas, a Oracle corrigirá problemas na versão actual e em versões precedentes do Linux Red Hat, oferecendo nível de assistência técnica semelhante ao que provê hoje para bancos de dados e aplicativos, disse Ellison.
"O que a Oracle está dizendo é que o Linux é agora um negócio grande e tem que ser dirigido por grandes empresas, em vez de organizado por redes sociais", disse Bruce Richardson, analista da AMR Research em Boston.
"Estamos vivendo a fase 2 da evolução do Linux, quando a maior produtora de software de banco de dados do mundo diz que dará suporte total."
A Oracle informou este ano que estava considerando lançar sua própria versão do Linux e chegou a avaliar a compra de um grande fornecedor do sistema. Muitos analistas previram que a companhia iria procurar ampliar sua parceria com a Red Hat, em vez de assumi-la directamente.
Executivos da Oracle não comentaram se a empresa chegou a oferecer a compra da Red Hat antes de declarar guerra.
Edward Screven, arquitecto-chefe de software da Oracle, também negou recentes rumores de que a empresa estava considerando apoiar um projecto rival de distribuição do Linux chamado Ubuntu.
Perguntado após o discurso de Ellison se a Oracle vai considerar fornecer suporte para outras variantes do Linux, além da Red Hat, Screven disse: "Nós certamente avaliaremos oferta de suporte a outras distribuições."
"O apoio da Oracle ao Red Hat Linux irá encorajar uma adopção maior do Linux nas empresas", disse Bill Zeitler, vice-presidente sénior da IBM, em comunicado."
Falando durante a conferência anual da empresa para usuários, na quarta-feira, o presidente-executivo e do conselho da Oracle, Larry Ellison, disse que sua companhia estava tentando resolver problemas sérios que retardavam o desenvolvimento do Linux entre grandes clientes empresariais.
"A Oracle está anunciando assistência plena ao Linux Red Hat", disse Ellison durante a conferência OracleWorld, em San Francisco. "O objectivo é reforçar e acelerar o ritmo de adopção do Linux."
"Nosso suporte custará menos de metade do preço que a Red Hat cobra", acrescentou.
O Linux é o sistema operacional de código aberto mais popular. Software como o Linux permite que os consumidores usem programas compatíveis gratuitamente, pagando apenas por recursos personalizados, manutenção e assistência técnica.
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"E o que acontece com a Red Hat? Destruí-los é uma consequência inesperada da decisão?", perguntou um espectador a Ellison depois que o executivo fez o anúncio.
"Isso é capitalismo. Estamos competindo. Tentamos oferecer um produto melhor a preço mais baixo", disse Ellison, o mais franco dos executivos do sector de tecnologia, acrescentando que a Red Hat poderia optar por cortar seus preços.
Ellison disse que a Oracle está dirigindo sua oferta a clientes empresariais que dependem do Linux Red Hat como sistema operacional para seus aplicativos de negócios básicos.
Respondendo a uma importante preocupação entre as grandes empresas, a Oracle corrigirá problemas na versão actual e em versões precedentes do Linux Red Hat, oferecendo nível de assistência técnica semelhante ao que provê hoje para bancos de dados e aplicativos, disse Ellison.
"O que a Oracle está dizendo é que o Linux é agora um negócio grande e tem que ser dirigido por grandes empresas, em vez de organizado por redes sociais", disse Bruce Richardson, analista da AMR Research em Boston.
"Estamos vivendo a fase 2 da evolução do Linux, quando a maior produtora de software de banco de dados do mundo diz que dará suporte total."
A Oracle informou este ano que estava considerando lançar sua própria versão do Linux e chegou a avaliar a compra de um grande fornecedor do sistema. Muitos analistas previram que a companhia iria procurar ampliar sua parceria com a Red Hat, em vez de assumi-la directamente.
Executivos da Oracle não comentaram se a empresa chegou a oferecer a compra da Red Hat antes de declarar guerra.
Edward Screven, arquitecto-chefe de software da Oracle, também negou recentes rumores de que a empresa estava considerando apoiar um projecto rival de distribuição do Linux chamado Ubuntu.
Perguntado após o discurso de Ellison se a Oracle vai considerar fornecer suporte para outras variantes do Linux, além da Red Hat, Screven disse: "Nós certamente avaliaremos oferta de suporte a outras distribuições."
"O apoio da Oracle ao Red Hat Linux irá encorajar uma adopção maior do Linux nas empresas", disse Bill Zeitler, vice-presidente sénior da IBM, em comunicado."
posted by João Dias de Carvalho at
01:16
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